Lucas Aribé, vereador do PSB, ocupou a Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) nesta terça-feira, 27/5, para questionar a falta de transparência da administração pública de Aracaju. Segundo o parlamentar, a Prefeitura da Capital não costuma divulgar informações importantes para a comunidade. “A população tem o direito de saber o quanto do seu dinheiro é gasto nos eventos públicos. Percebo que a gestão municipal tem muita desculpa, gosta de voltar ao passado, mas tem poucas ações”, disse.
Aribé lembrou que a falta de transparência é o cotidiano da administração do prefeito João Alves Filho (DEM). “Nós, parlamentares desta Casa, principalmente os da oposição, somos impedidos de apresentar requerimento de informação, com a desculpa de que está no Portal da Transparência, entretanto nem sempre está. Além disso, quando questionamos coisas que são de interesse da população, não somos atendidos”, reforçou.
Segundo o vereador, a falta de informação lembra a Ditadura Militar, que acabou em 1985. “Agora, estamos em uma democracia e a informação é direito. A população tem o direito de saber tudo. O Portal da Transparência, tão defendido, tão idolatrado pela atual gestão, não oferece as informações necessárias e só sabe disso quem realmente acessa. Porém, o que não falta nessa Casa é defensor do Portal”, pontua Aribé.
O interesse político foi ressaltado pelo parlamentar. “O mal da política é porque existem várias verdades para o mesmo fato. Aonde fica a “verdadeira verdade”? Atualmente, a população está confusa, desatendida. Cada um fala de acordo com suas convicções e interesses. A gestão municipal tem muitas desculpas. Lembrar o que o anterior não fez sem fazer, nada adianta. É fácil apontar o chamado erro. Quero ver é resolver”, afirmou.
Lucas Aribé também reforçou a distinção dos discursos de alguns parlamentares municipais durante as Sessões e as votações. “É fácil aproveitar o expediente para se pronunciar, mas na votação não ter uma ação compatível. É fácil falar enquanto somos ouvidos e depois adotar posturas diferentes. Essas palavras ditas servem apenas para confundir a opinião pública”, explicou.
Por Tirzah Braga, assessor de imprensa do parlamentar
Foto: Acrisio Siqueira