As aulas da rede pública municipal de ensino não começaram nesta segunda-feira, como estava previsto no calendário da Prefeitura de Aracaju. Os professores decidiram, em assembleia geral, que o ano letivo 2016 não começa no dia 15 de fevereiro, como havia determinado a Secretaria Municipal da Educação (SEMED).
Ao invés de irem para as salas de aula na data estipulada (15/02), os professores vão fazer ato público em frente ao Centro Administrativo da capital para apresentar à sociedade a pauta de reivindicação 2016, que engloba vários itens que não foram cumpridos nos anos anteriores, e cobrar da PMA a efetivação de melhorias reais para a educação municipal. No dia 16 de fevereiro, as 9h30, acontece a segunda assembleia da categoria.
Os motivos que levaram os docentes a definir pelo adiamento da volta às aulas são: inexistência de uma política educacional de qualidade para o alunado aracajuano. Os profissionais da educação são obrigados a estar em escolas sem a menor infraestrutura física, sem material didático ou de apoio, e sem pessoal administrativo.
Pauta de reivindicação e data base
Durante a assembleia, a categoria também aprovou os 15 itens da pauta de reivindicação e data base 2016, formulada pela direção do sindicato e os professores representantes de base nas escolas. Os professores querem: a regularização do salário com pagamento dentro do mês de referência, para ativos e aposentados, seguindo um calendário anual previamente informado aplicação integral do reajuste do Piso Salarial à carreira do magistério, no índice de 11,36%, para todos os profissionais ativos e aposentados, retroativo a janeiro de 2016 e negociação com pagamento da revisão geral dos 8% referentes ao reajuste do ano de 2010.
Faz parte das reivindicações, ainda, a estruturação de um programa de combate à violência nas escolas, a partir de discussão com a comunidade escolar, que inclua o aumento da segurança interna para os profissionais da Educação garantia da autonomia da escola no desenvolvimento da proposta pedagógica assegurando o respeito às discussões coletivas da escola e as deliberações do Conselho Escolar e estruturação do Programa Horas de Estudo a partir de uma proposta pedagógica elaborada com a participação dos professores, com espaço físico adequado e sendo oferecido nos três turnos.
Fonte: Sindipema