Depois de 13 dias de suspensão do inicio do ano letivo, os professores da rede pública municipal de Aracaju decidiram, em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 2 de março, retornar às salas de aula nesta quinta-feira, dia 3 de março.
A categoria decisão retornar as aulas após o Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (SINDIPEMA) ter conseguido que a prefeitura abrisse o canal de negociação com a categoria. A primeira reunião foi realizada na noite da terça-feira, dia 1º de março, no Centro Administrativo da PMA, e contou com a participação da comissão de negociação (composta pela direção sindical e professores da rede) e dos secretários municipais do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Educação.
Nesta primeira audiência já houve encaminhamento quanto à regularização da progressão por nova habilitação com direito à mudança de nível da garantia do pagamento do adicional de 1/3 de férias no salário do mês que antecedo o período de afastamento sobre a regularização das horas suplementares, cujos valores estão congelados e quanto à liberação da licença prêmio, utilizando as regras de admissão na rede conforme quadro por escola. Na tarde desta quarta-feira, às 15 horas, a comissão de negociação estará reunida com a secretária municipal da Educação, Márcia Valéria, para continuar a discussão da pauta de negociação.
Ficou garantido, por parte da prefeitura de Aracaju, que no dia 8 de março haverá reunião para informar sobre o resultado dos estudos financeiros para o pagamento do Piso Salarial Nacional 2016. Nesta data, também será informado sobre o pagamento dos vencimentos professores da ativa, que deve passar a acontecer dentro do mês de referência, e dos aposentados do magistério, até o quinto dia útil do mês subsequente.
O presidente do SINDIPEMA, Adelmo Meneses Santos, propôs aos professores que o calendário de reposição deverá ser construído por cada unidade de ensino, e com a participação efetiva dos docentes. Frisou ainda que será necessário repor 13 dias letivos, proposta que será encaminhada à SEMED.
Durante a assembleia ele também passou alguns informes à categoria, como por exemplo: a nota de repúdio feita pelos professores do Departamento de Educação da UFS quanto à resolução do CONMEA que aumenta a quantidade de alunos por sala de aula e a nota de apoio encaminhada ao SINTESE pelos ataques que tem sofrido por parte da Secretaria de Estado da Educação por causa da luta pelo pagamento do piso salarial nacional. Os professores também decidiram continuar em estado permanente de assembleia, por isso, uma nova já está marcada, para o dia 9 de março, as 15h30, na sede do sindicato.
Fonte: Sindipema