Em todo o Brasil os políticos que foram relacionados nas planilhas da construtora
como beneficiários de doações de campanha feita pela empreiteira negaram ter recebido recursos ilegalmente. A documentação não mostra se é possível confirmar se as doações são legais ou feitas por meio de caixa 2 de campanha eleitoral.
A lista foi apreendida na casa do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa da Silva Junior, que foi preso temporariamente na 23ª fase da Operação Lava Jato e liberado posteriormente pela Justiça, chamada de “Acarajé”.
Mais de 200 nomes de políticos aparecem nos documentos da Odebrecht apreendidos pela Lava-Jato. A maioria tinha apelides. Os nomes são de vários partidos, da oposição e da situação. Entre os citados na lista aparece uma doação de campanha ao prefeito de Aracaju João Alves Filho, do DEM de Aracaju. Em nota o prefeito se mostrou indignado com a citação do seu nome e rechaçou qualquer envolvimento com a empreiteira.
Veja a nota:
“Ao tomar conhecimento do seu nome envolvido em uma planilha divulgada pela empresa Odebrecht, o prefeito de Aracaju João Alves Filho se mostrou INDIGNADO, pois nem ele, nem o partido Democratas de Sergipe recebeu nenhum tipo de doação da empresa.”
Segundo o Ssecretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju, Carlos Batalha, João Alves pediu para que o Partido investigasse se ouve algum tipo de doação e nada foi encontrado. Batalha disse ainda que o prefeito irá acionar a Folha de São Paulo na Justiça por passar essas informações.