Em uma ação conjunta entre a Secretaria de Cultura e a Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), foi preso um homem suspeito de interceptar objetos roubados do Museu Histórico de Sergipe, localizado no município de São Cristóvão. O roubo aconteceu em 30 de dezembro do ano passado (2014).
A prisão de Keslean de Menezes Evangelista, de 21 anos, aconteceu nesta terça-feira, dia 05, na Rodoviária Velha, no centro comercial de Aracaju. Com ele, foram recuperadas cerca de 170 moedas e 1 punhal, todos provenientes do século XV.
Meses após o roubo, servidores da Secretaria de Estado de Sergipe encontraram imagens de peças do Museu Histórico sendo comercializadas circulando em sites de compra e venda na internet e informaram à polícia. A Delegada Viviane Pessoa iniciou a investigação, e descobriu ainda que uma espada roubada tombada pelo IPHAN e que é Patrimônio da Humanidade, datada do século XV, foi encontrada no Rio de Janeiro.
“Tivemos a confirmação da equipe do Museu que eram peças do acervo do Museu. Chegamos ao receptador, que estava com diversas moedas antigas do século XV e um punhal que é desse material tombado. O receptador é morador de São Cristóvão e disse comprou as peças por 30 reais, as revenderia e, outros objetos, ele despacharia para o Rio de Janeiro”, disse a delegada.
Já o secretário de Cultura Elber Batalha, enalteceu o trabalho da Polícia Civil de Sergipe na resolução do roubo do acervo do Museu Histórico. “Quero parabenizar a eficiência da investigação da Polícia, sobretudo na pessoa da Dra. Viviane que não mediu esforços e solucionou o caso em menos de 24h. A cultura de Sergipe é quem agradece a presteza com a devolução dos objetos roubados do Museu Histórico”.
Ainda segundo a delegada, o roubo do Museu Histórico de Sergipe é um crime de receptação qualificada, e, pelo fato de ser patrimônio da humanidade, o acusado pode ser detido de 2 a 8 anos. “Não são objetos que podem ser substituídos. Um roubo dessa esfera é de interesse da humanidade, não só de Sergipe. Uma moeda dessa não tem nem como mensurar o valor. Agora é hora de mostra ao povo de Sergipe o valor das cosias que temos aqui. É uma riqueza de nossa terra, ninguém pode tocar”.
Por: Ascom / Sec. de Estado da Cultura
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