Em entrevista concedida ao radialista Gilmar Carvalho, na Rede Ilha, na manhã desta sexta-feira, dia 12, o empresário e presidente do PTB sergipano, Edivan Amorim, abriu o verbo e revelou detalhes dos bastidores da política sergipana.
O empresário e lider politico Evan Amorim, falou sobre diversos assuntos entre eles, a relação politica com o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM).
Mas, antes enalteceu o papel do prefeito referente aos projetos do Proinveste, enviados pelo Governo Déda a Assembléia Legislativa de Sergipe, “Quero abrir um parêntese, pois o prefeito João Alves mediou muitos pontos sobre o empréstimo “.
Dessa forma Edivan Amorim iniciou suas respostas sobre diversos questionamentos que envolveram seu agrupamento e o do prefeito de Aracaju, João Alves. Sobre eleições, Edivan Amorim novamente foi direto.
“Em 2012 nós chegamos a dois nomes: ou apoiar Almeida Lima, a quem considero e vejo como um parlamentar que ajuda Sergipe, ou apoiar João Alves. Novamente a decisão foi do grupo, que optou por João Alves. E fizemos a nossa parte, pois a eleição foi decidida no primeiro turno. Nosso desejo é prosseguir com essa união. Quem quer dividir a oposição são os governistas”, disse Edivan, fazendo questão ainda de colocar as coisas em seu devido tempo. “Mas tudo isso é para 2014. E na hora certa discutiremos”.
Mas uma das declarações mais fortes dadas por uma pessoa pública nos últimos tempos aconteceu quando Edivan Amorim avaliou o que representou a Operação Navalha.
“Vamos ver a questão da Navalha. João nunca me pediu isso e nem me pediu nada. Mas vou fazer essa defesa: ninguém pode falar nada de João, que é um homem que vive trabalhando pelo bem de Sergipe. Aí vem um relatório, assinado por uma enfermeira, dizendo que tinha que devolver os recursos. Eu não tenho medo de dizer: tudo isso foi missa encomendada para acabar politicamente com João Alves”, disse o empresário, fazendo questão de abrir sua vida publicamente também.
“Sou fiscalizado pela Receita o tempo todo, afinal sou empresário, mas não tenho nada a esconder. Façam o inquérito que quiserem, investiguem, fiquem a vontade”.
E quando foi questionado sobre uma possível união de João com o grupo que atualmente comando o Estado, Amorim fez um convite à reflexão.
“Mas quem faz essas acusações, quem vai para a rua dizer que fulano rouba, quem xinga os outros? Nosso agrupamento não é. E quem faz essas coisas, dizendo que prega a democracia, fez a Operação Navalha para destruir João Alves politicamente”, avaliou, reforçando o posicionamento.
“Qual foi o agrupamento político que jogou na rua as acusações contra João Alves, atacando até sua postura de pai e de companheiro? Aí eu pergunto: quem mudou de posição, foi João ou foi esse agrupamento?”.
Por: Chiquinho Ferreira/ Assessoria