No próximo dia 25 de abril, médicos prometem realizar o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde.
A ideia é tornar pública a insatisfação da categoria com as interferências das empresas no exercício da medicina, reivindicar honorários justos e, especialmente, exigir condições adequadas para uma assistência de qualidade aos pacientes.
A mobilização, que acontece pelo terceiro ano consecutivo, é um alerta para gestores das operadoras dos planos de saúde, gestores públicos e à sociedade em geral.
O protesto prevê a realização de atos públicos (assembléias, caminhadas, concentrações, entre outras), sendo que, o formato a ser adotado em cada localidade será definido em assembléias organizadas por Comissões Estaduais (compostas pelas Associações Médicas, Conselhos Regionais de Medicina, Sindicatos Médicos e Sociedades Estaduais de Especialidades).
Em caso de suspensão temporária, os pacientes serão atendidos em nova data, que será informada. O protesto não atinge os casos de urgência e emergência. Para eles, o atendimento está assegurado.
A mobilização é um alerta para os gestores das operadoras dos planos de saúde, para os gestores públicos e para a sociedade em geral. As entidades defendem a retomada do diálogo que garanta o atendimento dos seguintes pontos:
1- Reajuste das consultas, a partir de critérios a serem definidos em cada Estado, tendo como referência a CBHPM em vigor (R$ 67,82 em 2012)
2- Reajuste dos procedimentos, tendo como balizador a CBHPM em vigor (2012)
3- “Por uma nova contratualização, baseada na proposta das entidades médicas nacionais”
4- Rehierarquização dos procedimentos, feita com base na CBHPM
5- Apoio ao Projeto de Lei 6.964/10, que trata da contratualização e da periodicidade de reajuste dos honorários pagos aos médicos.
Sem o atendimento dessa agenda mínima, há risco de prejuízos para mais de 48 milhões de usuários de planos de saúde em todo o país. Contamos com a compreensão dos brasileiros nesta luta, cujo êxito trará ganhos significativos para toda a sociedade.
Fonte: Sindimed/SE