Os números de casos de dengue em Sergipe diminuíram. Segundo o Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), os dados comparados entre os meses de janeiro e março de 2012 e de 2103 mostram que houve uma redução de 4.005 casos notificados no período e 1.642 confirmações.
“No primeiro trimestre de 2012, tivemos 4.264 casos notificados e 1.692 confirmados. No mesmo período deste ano, foram notificados 259 casos e 50 confirmados”, contabilizou Sidney Sá, coordenadora do núcleo.
Para combater e controlar os casos de dengue em Sergipe, a SES apoia todos os municípios enviando a Brigada Itinerante e o carro fumacê. A Brigada é a ‘tropa de elite’ para eliminar os focos da doença e, com ela, agentes de endemias reforçam o trabalho dos profissionais dos municípios na visita aos imóveis, terrenos baldios, etc. O carro fumacê é enviado para eliminar o Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue.
“A Brigada Itinerante já visitou São Cristóvão e ainda neste mês estará nas cidades de Propriá, Frei Paulo, Barra dos Coqueiros e Lagarto. O carro fumacê está atuando em Cristinápolis, Itaporanga D’Ajuda, Nossa Senhora da Glória e Aracaju”, disse Sidney Sá.
Além das ações no combate e controle da dengue, a SES orienta a população para tomar todas as precauções e evitar a proliferação do mosquito. “O principal cuidado é não deixar água parada e os locais onde o mosquito se reproduz com facilidade são em pneus, caixa d’água destampada, lavanderias, latas e garrafas abandonadas, entre outros. Além de trocar a água das lavanderias, constantemente, é necessário lavar as paredes para retirar os ovos do mosquito que por ali podem ficar”, alertou Sidney Sá.
Principais sintomas e cuidados
Existem duas formas de dengue: a clássica e a grave. Os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça, atrás dos olhos, no corpo e nas articulações. Além disso, a doença em estágio grave pode causar sangramento, choque e levar a morte.
“Em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e não tomar medicamentos sem orientação médica. A hidratação é muito importante”, conclui Marco Aurélio Goés, médico infectologista da SES.
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