No final da manhã desta terça-feira, dia 03, ao participar da Reunião Ampliada do Conselho Nacional de Educação, realizada no auditório do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE), o governador em exercício, Jackson Barreto (PMDB), declarou em entrevista coletiva que “carta branca para governar Sergipe não existe!”.
Antes de falar sobre essa declaração, o governador Jackson Barreto começou a entrevista explicando aos repórteres como tinha sido o seu encontro com o governador licenciado, Marcelo Déda, no último final de semana na cidade de São Paulo.
Segundo Jackson, o encontro com Marcelo Déda foi muito natural e tranquilo, e que até tomou café com ele “eu fiquei muito feliz porque ele disse que tem acompanhado meu trabalho e meu esforço,. Ficou muito feliz com a vitória que nós conseguimos com o Ministro Mercadante sobre o Campus do Sertão. Trocamos ideias sobre a administração, falei para ele das dificuldades financeiras, mais do esforço acima de tudo de ter pago a folha dentro do mês, que esse é o drama de todos os governadores…”, conta .
O governador disse ainda, que pensa em diminuir gastos, diminuir alguns órgãos, acabar com alguns cargos de comissão “tem que pensar em várias saídas porque é preciso adequar a nossa a nossa receita com as nossas despesas”, pontua Jackson.
Quando questionado sobre mudança de secretariado “mudanças no secretariado, elas vão ocorrer naturalmente. A imprensa cria uma expectativa às vezes nem sempre muito é verdadeira no ponto de vista…Você fazer uma viagem a São Paulo para discutir apenas a troca de uma cargo, dois cargos na administração, isso não é um assunto que vale a pena uma discussão com o governador, no estado de saúde que ele se encontra”, diz o governador.
O governador em exercício, Jackson Barreto, fez questão detalhar a sua resposta sobre a não existência da tal carta branca para governar “Carta Branca é uma invenção de setores da imprensa que trabalha muito, com o sentido de criar intrigas entre mim e o governador Marcelo Déda”, explica Jackson.
“O vice – governador quando assume o cargo, ele já está lastreado na condição de ter carta branca, amarela, preta, negra, vermelha, azul… Não ter cor nenhuma. Governador é governador no exercício pleno do seu mandato quando ele assume constitucionalmente”, declara.
“Não preciso de carta de alforria, nem de carta branca. Entre amigos se conversa, se dialoga, se troca ideias! … Quem tem responsabilidade comum por um projeto, tem que dialogar. Porque o que eu fui fazer em São Paulo foi dialogar”, conta o governador Jackson Barreto.
“Criam essa expectativa na opinião pública, da mesma forma que alguns… “Não toda imprensa”, alguns criaram que o servidor não ia receber salario dentro do mês, e aí quebraram a cara. Porque o servidor recebeu o salário do mês, e ainda recebeu de presente do Estado o Campus da Universidade no sertão, uma vitória que Jackson Barreto dedicou a juventude”, diz.
Por : Imprensa1.