Durante a cerimônia de comemoração do quarto aniversário da reforma do Palácio Museu Olímpio Campos, o governador Jackson Barreto (PMDB), conversou com a imprensa e falou sobre o caso envolvendo o enteado do secretário da Segurança Pública, João Eloy.
Jackson mostrou-se bastante incomodado com o caso e com a repercussão negativa e afirmou que tem acompanhado os fatos de perto. “A todo instante tenho recebido informações sobre o desenrolar do Inquérito Policial, juntamente com o Ministério Público Estadual”, afirmou .
Segundo Jackson, a investigação será conduzida com imparcialidade. “Tudo que a Lei mandar fazer, será feito. O Governo, nem a SSP, vão buscar privilégios. Temos obrigação, perante a sociedade, de cumprir a Lei”, frisou.
O governador ressaltou, ainda, que vai sentar com o secretário para analisar os fatos e tomar a melhor decisão. “Esse é um caso delicado que envolve um secretário de Estado. Vamos sentar com João Eloy e decidir, com calma, porque temos que olhar com a visão que o governador deve ter: a lei na frente e o coração de lado”, assegurou.
Questionado sobre se as alianças políticas continuavam sendo costuradas, Jackson destacou que não tem pensado muito sobre o assunto. “Estou é focado na administração e preocupado com o nosso povo. Hoje, temos que ter uma visão estratégica porque as coisas do Estado devem ser colocadas em primeiro lugar”, disse.
Samu
Sobre a greve dos servidores do Serviço Móvel de Urgência (Samu), Jackson fez apelo aos grevistas. Para o governador, os servidores precisam abrir o coração para as carências do povo. “Não temos recursos para fazer proposta. Estamos no limite. Se aumentarmos a despensa, não teremos como colocar em prática o Plano de Cargos e Salários”, completou.
Por Bruno Almeida
Foto: Marcos Couto