Em um discurso emocionado, a presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) Angélica Guimarães (PSC) usou a Tribuna da Casa nessa segunda-feira, 7, para questionar os motivos de determinados setores da imprensa a estarem atacando. Angélica fez referência aos jornalistas Rita Oliveira e Luiz Eduardo Costa, do Jornal do Dia, que publicaram notas afirmando que a deputada teria saído escondida da Alese, na última sexta-feira, 4, para não ser notificada por oficial de justiça quando da decisão do Poder Judiciário em obrigar que a parlamentar coloque o ProRedes em tramitação.
“Isso nunca aconteceu na história desse Parlamento. Esses jornalistas que escrevem matérias tendenciosas dizem que o Poder chegou ao fundo do poço da desmoralização”, afirmou. Para a deputada, a situação é a inversa. “Temos que mostrar que quem manda nesse Poder são os deputados. Aqui, somos independentes e o governo não manda”, assegurou.
Angélica pediu para que a imprensa a procure antes de escrever essas matérias para que possam ter a veracidade dos fatos. “Essas pessoas que costumam escrever com jornalismo tendencioso, antes de fazerem isso, procurem verificar o que aconteceu. Liguem para mim que vou informar com todo prazer”, disse.
A deputada afirmou que ao fazer isso, essas pessoas estarão evitando de cometer injustiças. “Estou cansada de chegar em casa e os meus filhos perguntarem por que a senhora tem apanhado tanto na imprensa? Respondo que é porque sua mãe nunca abaixou a cabeça para ninguém. É uma pessoa digna e que nunca se vendeu ou se rendeu”, desabafou.
Angélica lamentou o jeito como algumas lideranças fazem política. “Quero que me respeitem, respeitem uma cidadã de bem porque não devo nada a ninguém. Se querem atingir Eduardo Amorim, atinjam a ele, é política, mas a Angélica, não. O que eu fiz aos senhores da imprensa?”, questionou.
A deputada fez questão de frisar que sempre tratou todos da mesma forma. “Trato todo mundo igualitariamente e tive respeito pela imprensa do nosso Estado. Tenho quase 15 anos de parlamento, sou médica de formação, servidora pública federal e nunca pedi emprego a ninguém”, ressaltou.
Por Bruno Almeida
Foto: César de Oliveira