No último dia dos trabalhos da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nessa quinta-feira, 2, a presidente da Casa, Angélica Guimarães (PSC), desabafou e soltou o verbo contra o Executivo. Angélica deixou claro que, apesar dos problemas existentes entre os Poderes, a Casa sempre trabalhou para manter a ordem e trazer benefícios para os sergipanos.
“Trabalhamos com responsabilidade e sabemos que os Poderes trabalham harmonicamente, mas com independência, no entanto, na medida que o Executivo encaminhou os projetos de última hora, inclusive depois do dia 30, depois da data limite para recesso, nós, pacientemente aguardamos para votar e contemplar”, afirmou Angélica.
Entre os problemas de atrito vividos entre os Poderes, a deputada evidenciou a polêmica envolvendo os Projetos do Proinvest e o Proredes. De acordo com ela, a Alese cumpriu seu papel. “Sempre cumprimos nosso papel em tudo. Os únicos projetos que ficaram com tramitação mais lenta foram o Proredes e Proinvest e isso é uma tramitação regimental, além disso, o Proinvest, depois do dialogo com o governador Marcelo Déda, foi aprovado com a nossa participação, com a do senador Eduardo Amorim (PSC) e do prefeito João Alves Filho (DEM). Quando houve diálogo tudo funcionou”, disse.
Angélica deixou claro, ainda, que com relação a projetos de empréstimos, a Alese nunca perdeu prazo. “Inclusive o Proredes estava aprovado e agora, confirmamos o que já havíamos dito de que não tinha prazo, tanto não, que foi vetado e agora, aprovado. Estamos demonstrando que estamos falando a verdade e que ele não tinha prazo para aprovação. Tínhamos aprovado com emendas beneficiando Aracaju e vários municípios do Estado e os vetos foram aprovados por maioria. Os deputados entenderam que era para aprovar o veto e isso é o Parlamento”, afirmou.
Para a deputada, da forma como o Proredes foi aprovado, o governo recebeu um cheque em branco para gastar da forma como achar melhor. “Como nós aprovamos tinha o anexo determinando onde deveria ser aplicado, mas o Governo não quis, paciência, faz parte da democracia, mas cumprimos nosso papel e que não houve prejuízo para os sergipanos”, ressaltou.
Por Bruno Almeida/ IMPRENSA1