O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Sergipe (Sindijor) emitiu nota de solidariedade ao jornalista Hebiraldo Martins, vítima de agressão física e moral por parte de um polici8al civil do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), como noticiou, com exclusividade, o Imprensa1, com a matéria Jornalista é agredido por policial enquanto trabalhava em caso de homicídio.
Na nota, o Sindijor lamenta a atitude do agente da lei afirma que isso causa preocupação. “Este não é o primeiro caso em que um agente do Estado agride um trabalhador. Há poucas semanas, em São Cristóvão, professoras foram agredidas também por um policial civil. Essas ações deixam entrever que falta uma formação continuada aos policiais para que tenham um melhor trato, seja com os profissionais da imprensa, seja com os trabalhadores em geral”, diz.
O texto ressalta, ainda, que o departamento, no qual o policial é lotado, tem como foco a proteção à pessoa. “Sua ação desrespeitou não somente os princípios do órgão ao qual trabalha, mas também a condição de deficiente físico de Heribaldo Martins que tem mais de 20 anos de atuação na área jornalística e é um profissional respeitado”, completou.
Confira a Nota na íntegra
Nota de Solidariedade ao jornalista Heribaldo Martins
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Sergipe vem a público prestar solidariedade ao repórter fotográfico Heribaldo Martins. O jornalista foi agredido verbal e fisicamente por um policial civil do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa enquanto realizava trabalho jornalístico na cobertura de um assassinato ocorrido na última segunda-feira (01) no bairro Santos Dumont.
A conduta do policial civil causa preocupação. Este não é o primeiro caso em que um agente do Estado agride um trabalhador. Há poucas semanas, em São Cristóvão, professoras foram agredidas também por um policial civil. Essas ações deixam entrever que falta uma formação continuada aos policiais para que tenham um melhor trato, seja com os profissionais da imprensa, seja com os trabalhadores em geral.
O mais chocante nesta ação é que o policial é lotado em um departamento que tem como função precípua a proteção à pessoa. Sua ação desrespeitou não somente os princípios do órgão ao qual trabalha, mas também a condição de deficiente físico de Heribaldo Martins que tem mais de 20 anos de atuação na área jornalística e é um profissional respeitado.
Esperamos que a Corregedoria da Polícia Civil apure o fato e tome as providências necessárias e que fatos como esse não se repitam nem com jornalistas, independente de estarem ou não exercendo sua profissão ou com os demais trabalhadores.