O Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte) condenou na madrugada desta sexta-feira dia 8, o goleiro Bruno Fernandes, de 28 anos, à 22 anos e três meses de prisão, por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação do cadáver da modelo Eliza Samudio, mãe de seu filho Bruninho, morta em 10 de junho de 2010.
Com a condenação, Bruno permanece recluso na penitenciária federal de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem (MG), onde está detido desde julho de 2010.
Mais três pessoas serão julgadas
Ainda irão a júri Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em abril próximo, Wemerson e Elenílson Vítor da Silva, que era administrador do sítio do goleiro, que serão julgados em maio deste ano.
Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, foram julgados em novembro do ano passado. Onde Fernanda pegou cinco anos por participação no sequestro de Eliza e do bebê e o ex-amigo de Bruno (Macarrão), que apontou o goleiro como o mandante dos crimes, foi condenado a 15 anos de prisão, sua pena foi reduzida em oito anos por ele ter confessado o crime.
A confissão de Bruno:
Ao longo do processo, o goleiro nunca havia admitido a morte de Eliza e negava ter participado dos crimes contra ela e o filho. Em interrogatório na quarta-feira, dia 06, o jogador confirmou, pela primeira vez, que a modelo foi morta.
Embora tenha confessado culpa por não ter evitado crime, apontou Luiz Henrique Romão, o Macarrão, seu funcionário e amigo de infância, como mentor do sequestro e homicídio.
O jogador ainda indicou que Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi contratado por Macarrão para matar a modelo –pela primeira vez algum dos envolvidos delatou Bola em juízo.
Absolvida do crime:
A professora Dayanne Souza, 25, ex-mulher e mãe das duas filhas do goleiro, foi absolvida da acusação do sequestro de Bruninho Samudio. “Estou muito feliz”, disse Dayanne, após a absolvição.
Crime que chocou o país
Bruno foi preso quando vivia o melhor momento na carreira no futebol. O atleta era titular do Flamengo e negociava transferência com o Milan da Itália. Também era cotado para assumir a camisa 1 da seleção brasileira.
Os crimes contra Eliza e o bebê, tiveram repercussão internacional e chocaram o país a cada fato novo que surgia. Ao longo do processo, o goleiro nunca havia admitido a morte de Eliza e negava ter participado dos crimes contra ela e o filho.
Em interrogatório na quarta-feira, dia 06, o jogador confirmou, pela primeira vez, que a modelo foi morta. Embora tenha confessado culpa por não ter evitado crime, apontou Luiz Henrique Romão, o Macarrão, seu funcionário e amigo de infância, como mentor do sequestro e homicídio.
O jogador ainda indicou que Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi contratado por Macarrão para matar a modelo, e pela primeira vez, um dos envolvidos delatou Bola em juízo.
Por: Carlos Eduardo Cherem, Gabriela Fujita, Guilherme Balza e Rayder Bragon Do UOL, em Contagem (MG) Fonte e Foto: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-