O vereador Anderson de Tuca (PRTB) fez pronunciamento na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na tarde desta quinta-feira, 9/5, para cobrar da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), maior agilidade no recapeamento asfáltico de obras realizadas pela empresa. Segundo o parlamentar, em diversos consertos, a Companhia deixa a via esburacada, o que tem prejudicado o fluxo e a circulação de veículos.
“A reclamação é contínua. Toda a cidade reclama da má qualidade da prestação de serviços da Deso. A empresa faz a obra e, ao final, deixa o buraco sem o devido asfalto. A partir do momento em que ela faz a obra, é obrigada a deixar da mesma forma, o que não vem acontecendo”, ressaltou.
Anderson destacou, ainda, a cobrança da taxa de esgoto, realizada pela Companhia. Segundo o vereador, a taxa é muito alta para um serviço de baixa qualidade. “Quando chove, Aracaju é alagada. Não culpo a Deso, só digo que é preciso uma maior atenção da companhia. Às vezes as pessoas dizem que a culpa é da Empresa Municipal de Obras e Urbanização [Emurb], sem saber que a culpa é da estatal”, apontou.
O parlamentar aproveitou o pronunciamento para afirmar que não pôde acompanhar a comissão de vereadores que visitou os Bairros 17 de Março e Coqueiral, na última sexta-feira, 3/5, porque estava na cidade do Recife, em Pernambuco, visitando algumas entidades filantrópicas que tratam usuários de álcool e outras drogas.
“Todo mundo sabe que esse tema é minha grande bandeira de luta. Não é novidade para ninguém a minha luta para que Aracaju possa criar um Centro de Recuperação para essas pessoas que estão sem nenhuma perspectiva de futuro”, desabafou. O vereador ressalta que o Município precisa de instituições voltadas para esse tipo de atendimento. “Somente com a ajuda é que nossos irmãos poderão ter uma vida digna, longe das drogas”, ressaltou.
Ortopedia
Anderson falou, ainda, sobre a situação do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) Governador João Alves Filho. O parlamentar lamentou que a falta de estrutura, de condições de trabalho e a desvalorização profissional têm sido os grandes responsáveis pelo afastamento de médicos ortopedistas. “Duas profissões que deveriam ter uma atenção maior: professores, que formam homens de bem; e os médicos, que salvam vidas. Por isso, peço ao poder público que possa ter uma atenção especial para que a população não possa sofrer ainda mais”, solicitou.