Aracaju, a capital do menor Estado do país, se destaca no cenário brasileiro com o avanço nos indicadores econômicos, a retomada do investimento público, a atração de empresas privadas e as políticas de transferência de renda. Esse saldo qualitativo é possível perceber nos últimos sete anos com o aumento de postos de trabalho, resultado das políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), em parceria com o Governo Federal. No dia 17 de março, data do aniversário da capital sergipana, os aracajuanos também têm muito que comemorar neste setor.
Segundo o Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE), entre janeiro de 2007 e dezembro de 2012 foram gerados 84.286 empregos formais na economia de Sergipe. Do total, aproximadamente 49,7% dos empregos foram gerados no interior e 50,3% na capital. Apenas em Aracaju, no mesmo período, foram gerados 49.886 empregos. Isso tudo graças à política de atração de investimentos do Governo de Sergipe. E esse número ainda tende a multiplicar com a vinda de mais uma empresa de grande porte que está prestes a se instalar no território sergipano – a Almaviva.
A instalação do grupo italiano Almaviva – The Italian Innovation Company em Aracaju foi possível a partir de umaapresentaçãodo governador Marcelo Déda na Itália, no ano de 2011, sobre as potencialidades de investimentos em Sergipe a investidores, empresários e autoridades italianas durante o Seminário Internacional Itália-Brasil. Atualmente, com o projeto em fase de implantação na capital sergipana, a empresa de call Center investirá mais de R$ 30 milhões, gerando 3.500 empregos diretos e 500 indiretos.
Dados do MTE apontam que entre 2007 e 2011, o número de hotéis e pousadas cresceram 21,1%, saltando de 116 para 134 estabelecimentos. Como consequência, o emprego na atividade hoteleira também cresceu, passando de 1501 para 1835 profissionais empregados.
Nas atividades ligadas à alimentação, como restaurantes, bares, lanchonetes e similares, bem como, agências de viagem também cresceram substancialmente. Já a construção civil também experimentou grande dinamismo nos últimos anos, estimulado principalmente pelas políticas de facilitação do acesso ao crédito para a população assalariada e por outros programas que visam à erradicação do déficit habitacional promovidos pelos governos federal, estadual e municipal. Como resultado, o número de trabalhadores alocados no setor saltou de 14.807, em 2007, para um contingente de 21.111, em 2011.
“A economia aracajuana passa por um momento positivo, com bons resultados. Os empreendimentos comerciais dão uma boa dinâmica à economia do município, além das boas perspectivas no desenvolvimento econômico da capital, a exemplo da implantação de novos hotéis. Foi durante a gestão do governador Marcelo Déda que novos hotéis e pousadas, de excelente padrão, foram instalados, a exemplo do Mercure e do Radisson. Junto com estes hotéis novos restaurantes são implantados em Aracaju a todo o momento”, analisa o secretário da Sedetec, Saumíneo Nascimento, acrescentando que foi durante a atual gestão (estadual) que houve a expansão dos dois shoppings centers da cidade, ampliando suas áreas e possibilitando a entrada de novas lojas.
Ainda de acordo com Saumíneo, nos últimos sete anos houve um aumento relevante no setor de serviços de segurança e limpeza, empregando muitos profissionais e garantindo uma melhor qualidade de vida à população. “No setor de saúde, novas clinicas foram implantadas, tornando a cidade um grande pólo do setor de saúde; locadoras de veículos e diversas empresas de receptivos complementam a expansão no setor de turismo em Aracaju; e no setor industrial, novas demandas continuam surgindo para o desenvolvimento e crescimento da Capital. Tudo isso é resultado de políticas públicas que estimularam o consumo e atividade econômica no estado e no país”, destaca.
Acompanhamento
Com as indústrias já instaladas em Aracaju, o Governo de Sergipe – por meio da Sedetec, tem buscado acompanhar o andamento e resultados produzidos pelas empresas por meio de visitas às instalações físicas. “A orientação do governo Marcelo Déda não se limita apenas à atração de novos investimentos, mas também na manutenção do bom funcionamento e produção das indústrias instaladas em nosso Estado. É uma forma de assegurar o emprego e a renda da família sergipana”, ressalta o secretário Saumíneo.
Vale lembrar que recentemente o governador Marcelo Déda anunciou, na presença da presidenta Dilma Rousseff, a entrada de mais R$ 1,03 bilhão em investimentos privados na economia sergipana, incluindo o valor investido para a concretização do Parque Eólico e mais R$ 904,2 milhões assegurados pelos termos de compromissos assinados entre o governador e os investidores.
Benefícios
Dentre as políticas adotadas pelo governo estadual na atração de novos investimentos e geração de emprego e renda para a população sergipana, estão os benefícios ficais e/ou locacionais – previstos no Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI) – a indústrias que pretendem se instalar em Sergipe. A análise para aprovação dos incentivos é realizada pelo Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI), órgão colegiado, que integra a estrutura administrativa da Sedetec. Compete ao Conselho propor diretrizes, prioridades e instrumentos da política de desenvolvimento industrial; apreciar a concessão de estímulos e benefícios a empreendimentos industriais; propor a criação de outros benefícios e/ou alterações no sistema existente; opinar sobre planos de localização industrial, sugerindo áreas industriais; e ainda, propor ao Governo do Estado medidas que julguem oportunas e benéficas para o desenvolvimento industrial.
Foto: Ascom/Sedetec